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A dor cervical está entre as 5 condições crônicas de maior prevalência e é a quarta causa de anos vividos com incapacidade. Afeta normalmente pessoas entre os 40 e 60 anos de idade, sendo mais predominante em mulheres.
Fatores de risco para um episódio de DOR CERVICAL:

– genética e história familiar
– alta tensão muscular que faz uma co- ativação dos músculos do pescoço
– descondicionamento físico
– fatores emocionais como depressão ou ansiedade
– fatores de estilo de vida como qualidade de sono ruim, estresse crônico, obesidade e tabagismo.

Fatores sociais como alta demanda de trabalho, baixa satisfação com o ambiente de trabalho, baixa variação de tarefas também podem ser fatores de risco.

Entretanto, um estudo publicado na European Spine Journal em 2018, não mostrou uma associação entre o chamado text neck e dor no pescoço em adultos jovens de 18 a 21 anos. Os resultados desafiam a crença de que a posição do pescoço durante o envio de mensagens de texto pelo celular está associada a crescente prevalência de dor no pescoço.

Inclusive a prática de crenças como
“Sua postura é ruim!”, “Sua vértebra está rodada!” , “Travesseiro ruim!”, “Você dorme de barriga para baixo!”, “O problema é seu disco degenerado !” elas precisam ser quebradas .

Essas crenças geram pensamentos negativos repetitivos, diminuem a capacidade de lidar com a dor bem como amplificam a percepção de dor.


Por Mariéle Marchezan
Fisioterapeuta. Crefito: 220012-F
junho/2022