“Serviços de fisioterapia e fonoaudiologia reduzem tempo de internação e custos no HGT”
Em junho de 2019 vi esse título em uma matéria no site do governo do Paraná. Trata-se do ocorrido em um hospital público (atendimento tipo: Sistema Único de Saúde – SUS) de atendimento de baixa e média complexidade do estado supracitado.
Fico feliz de confirmar que a fisioterapia pode ajudar a baixar os custos de um hospital e aumentar a rotatividade de PACIENTES. Afinal, é muito comum ouvirmos a crítica de que os hospitais estão lotados, que o atendimento é lento, que demora meses para ser atendido pelo médico ou pelo fisioterapeuta, entre outras críticas.
Há um tempo atrás, eu escrevi sobre o auto-tratamento de dor na coluna. Segue os 2 links:
http://fisioterapiacavallazzi.com.br/80-dos-casos-de-dores-de-coluna-podem-ser-tratadas-em-casa/
Sei que não são todas as dores na coluna que se encaixam nesse quadro, mas tenho certeza de que muitas sim! E por se tratar de um auto-tratamento, o paciente reduziria em muito os custos e a demanda de hospitais. Quanto que isso não pouparia os cofres públicos?!? E os hospitais não ficariam sobrecarregado para atender casos mais urgentes e/ou mais graves.
Em casos de o auto-tratamento não ser eficiente para determinado paciente, o tratamento assistido geralmente é suficiente. Dessa forma, também minimizando muito os custos e demanda de serviço.
Esse tratamento é proposto pelo método Mckenzie, sobre o qual também já escrevi alguns posts sobre. Entretanto, para que isso fosse possível na nossa realidade, os profissionais da saúde teriam que conhecer e dominar esse método. Fazendo uma capacitação para tal. Além disso, seria importante que o fisioterapeuta fosse de forma sistemática o profissional de primeiro contato, para realizar essa triagem. Atualmente, alguns países como EUA e Austrália já adotam essa abordagem de o FISIOTERAPEUTA ser o primeiro contato com o paciente, e mostrando excelentes resultados.
Temos o exemplo, sabe-se que como funciona, sabe-se que economiza e promove uma agilidade no atendimento; o que falta?
Será que um dia o governo/ministério da saúde vai fazer esse tipo de abordagem? Espero que sim…