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Hoje vou falar sobre essa dor persistente e tentar ser o mais didático possível. Possibilitando o entendimento do maior número de pessoas. Para começar, vou falar do nosso sistema nervoso, que é fundamental para entender a DOR.

 

Começando pelos nervos, são eles os responsáveis por conduzir mensagens diversas entre regiões do nosso corpo e o cérebro. De forma didática, são eles que enviam sinais desde a ponta dos nossos pés até o cérebro para que possamos interpretar essas mensagens. Em casos de ameaça, essa mensagem é enviada de forma muito intensa e irritativa. Como por exemplo, quando colocamos a mão no fogo sem querer.

 

Essa mensagem chega ao cérebro e geralmente é interpretada como uma mensagem de perigo e dor, que pode ser real ou pode ser uma interpretação de medo, hesitação, (já explico). Após essa interpretação, devemos adotar medidas protetivas, como por exemplo, tirar a mão do fogo, o que é ótimo. É por isso que gosto de dizer que “SENTIR DOR É BOM”, pois ela é primariamente um alarme de sobrevivência para nós.

 

Agora, imagina que você já tirou a mão do fogo; com o tempo é natural que essas mensagens enviadas pelos nervos comecem a reduzir até cessar por completo. Ou porque você já não sofre mais aquela ameaça, ou porque sua mão já se recuperou da queimadura. No entanto, é frequente que algumas pessoas que passaram por essa experiência desagradável fiquem com medo e/ou tenham alterações nesse sistema nervoso. Tal circunstância faz com que esse estímulo de mensagem não cesse ou que ele fique mais sensível que o normal (limiar de dor baixo), fazendo com que esse “alarme”/“alerta” seja disparado em situações em que não há ameaça.

 

Bom, é nesse momento que se pode dar início a um quadro de DOR CRÔNICA. O tecido lesado já foi reparado, mas o paciente segue sentindo dor ou tem um limiar de dor abaixo do aceitável, causando desconforto e uma má experiência entre outros sentimentos negativos. Esse foi um exemplo clássico de quando o seu sistema nervoso está alterado e com uma sensibilidade alterada. Dei um exemplo de uma queimadura na mão, mas isso pode ocorrer em uma dor no joelho, um entorse de tornozelo, entre outros casos.

 

Essa situação eu apresentei para que você entenda a causa da sua dor persistente. Entretanto, existem outras situações, com distintas causas e origens, e, obviamente, em diversas regiões também.

 

E agora vem o que interessa. Como eu resolvo essa dor? Como resolvo essa alteração?

 

Fique feliz, pois SIM, ela tem solução. Atualmente, os fisioterapeutas estudam bastante esse tipo de paciente e quadro clínico, e com algumas estratégias de tratamento, conseguimos te ajudar a solucionar o seu problema, sua DOR CRÔNICA.

 

Aqui na Cavallazzi Fisioterapia você encontra profissionais capacitados para lhe ajudar com esse caso e outros diversos. Marque uma consulta e busque viver livre dessa dor persistente.

 

por Thales Cavallazzi da Silva
Fisioterapeuta, crefito 181005F